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Ethereum e a bomba de dificuldade
Desde a gênese do Ethereum (ETH), houve muitas atualizações através de hard forks. A ideia por trás da bomba de dificuldade era aumentar gradualmente a dificuldade de mineração em um determinado número de bloco, com o objetivo de passar para a Prova de Empenho/Aposta (Proof Of Stake).
O impacto da bomba de dificuldade é aparente à medida diária de contagem diária dos blocos a partir de meados de 2017. De acordo com gráfico abaixo, podemos ter uma ideia sobre cada atualização e hard fork que a rede Ethereum foi submetida. As linhas pretas, representam os hard forks, enquanto as vermelhas representam as bombas de dificuldades.
A proposta por trás da bomba de dificuldade é aumentar gradualmente a dificuldade de mineração em um determinado número de bloco com o objetivo de simplesmente tornar muito difícil para alguém encontrar um bloco. Isso incentivaria a mudança de PoW (Proof of Work) para PoS (Proof of Stake).
O impacto da bomba de dificuldade foi sentido à medida que a contagem diária de blocos diminuiu a partir de meados de 2017. Isso, no entanto, não impediu os mineiros de lucrarem, apesar da mineração dos blocos entrar em declínio e ao mesmo tempo, haver uma crescimento do hashrate. Diante desse cenário a mineração manteve-se lucrativa devido ao aumento parabólico no preço do Ether.
Após Byzantium (outro hard fork) no final de 2017, o hashrate disparou quando os preços do ETH atingiram um ATH (a maior alta de todos os tempos); mantendo essas altas de hashrate até o final de 2018.
Desde o Bizâncio, a maioria dos hard forks adiou a bomba de dificuldade para um bloco futuro.
Por que devemos prestar a atenção no Ethereum e seu ecossistema: porque a estrutura computacional do Ethereum o torna um blockchain que simula um supercomputador e porque sua estrutura econômica propiciou a criação de diversos negócios disruptivos, entre eles, os protocolos DeFi (Finanças Descentralizadas). Leia mais sobre DeFi aqui.
Empreendedor, Cientista de Dados e cryptopesquisador.