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Barclays realiza estudo comparando interesse pelo Bitcoin à uma doença infecciosa

O Bitcoin assemelha-se à disseminação de uma doença infecciosa, como o Ebola, de acordo com um grupo de analistas do Barclays. Eles acreditam que a queda atual na cryptomoeda veio devido à imunidade desenvolvida pelos compradores.

Os analistas compararam muitos modelos para chegar a uma conclusão de que o Bitcoin atingiu o pico, ou seja, atingiu um ponto de crescimento máximo de acordo com estudos baseados em epidemiologia. O modelo que usaram para criar seu estudo vem de modelos de estudo baseado na disseminação de doenças infecciosas, como Ebola ou a gripe. Não é novidade que diversos analistas financeiros, utilizam-se de modelos como Algoritmo Evolucionário, para criar modelos de estudo sobre ecossistemas complexos e caóticos, como o mercado de ações. Eles dividiram os usuários e investidores do Bitcoin em três grupos separados: Suscetível, infectado e imune. Joseph Abate, um analista do Barclays, declara acrescentando que, com o número crescente de detentores do cryptoativo, a parcela de usuários que são potenciais vendedores também aumenta. Levando os preços atingirem o pico, por conseguinte os solavancos aumentam, conforme a população(os detentores de Bitcoin) aumenta.  Eles partem da premissa que todo detentor do cryptoativo, em algum momento, durante as quedas, tornarar-se vendedor, elevando o número de vendedores em comparação aos compradores.

Analistas ainda escreveram sobre o limiar de imunidade afirmando que há um ponto em que uma porção suficiente da população se torna imune, as infecções secundárias param de ocorrer. De acordo com o Barclays, quando a população dos detentores de ativos aumenta, “a parcela da população disponível para se tornar novos compradores – a população potencial” hospedeira “- diminui, enquanto a parcela da população que está vendendo em potencial (“recuperações”) aumenta.

Eles previram que o Bitcoin nunca irá se recuperar e nunca poderá retornar ao seu pico de US$ 20.000, que detinha em dezembro. Eles acreditam que a fase especulativa do investimento em cryptomoedas já passou.

Contudo, há controvérsias. Enquanto isso, o analista especializado da Funstrat, Tom Lee, vinculou a estagnação do preço do Bitcoin à iminente data de 17 de abril para pagamento dos impostos nos EUA. Conforme já noticiado aqui nesse portal. Lee observa que os investidores americanos em cryptomoeda devem um imposto estimado em US$25 bilhões em ganhos de capital.

Voltando à questão da pesquisa da Barclays, é que os analistas tradicionais de bancos, estão tentando aplicar modelos heterogêneos sobre um ativo novo e potente demais. O Bitcoin pode não ser tão facilmente explicável e entendível como um mercado de juros ou de câmbio. A luta dos bancos por entendê-lo e despotencializá-lo é a prova de que esses bancos estão diante de algo maior que eles.

Mapas velhos não indicam caminhos novos.

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Empreendedor, Cientista de Dados e cryptopesquisador.

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