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De olho no hash rate

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Apesar da baixa dessa semana, onde o Bitcoin alcançou cotações abaixo da faixa dos US$10 mil, onde esteve lateralizando nos últimos 30 dias, há um fator que mostra que há luz no fim do túnel: o hash rate.

O hashrate da rede Bitcoin, que demonstra a quantidade de poder de computação usado para proteger o protocolo para processar transações, alcançou um novo recorde histórico em 83 exahashes. No início do ano, o hashrate era de 35 exahashes, mostrando um aumento de 137% em um período de oito meses. Algo denotava a volta da mineração como uma atividade rentável. Que não se observou durante todo o ano de 2018, que podemos chamar de inverno das criptomoedas.

O aumento no hashrate antes do próximo halving denota que um número crescente de mineradores pretende extrair o máximo de Bitcoin possível antes de meados de 2020, antecipando a recuperação de preços.

A redução pela metade reduziria substancialmente a quantidade de Bitcoin extraído pelos mineradores. Essas moedas são repassadas ao mercado por meio de operações de câmbio e de balcão (OTC), pressionando negativamente o preço da moeda. Historicamente, a recompensa em bloco pela metade da rede Bitcoin atuou como um catalisador fundamental para a tendência de preços de médio a longo prazo da moeda, diminuindo a taxa de emissão do BTC (e, portanto, diminuindo a inflação da oferta).

No atual estado do mercado, o Bitcoin vem sofrendo forte oscilações por vários motivos: guerra comercial entre EUA e China; guerra cambial; efeito das incertezas econômicas na zona do euro, a taxa de juros americana e a fuga de capitais para ativos seguros, como o ouro. Leia mais sobre esse movimento aqui.

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