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Bitcoin em queda, mas o acumulado do ano é de 93%

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26 de novembro de 2019

O Bitcoin caiu mais de 10% voltando ao nível de preço mais baixo dos últimos seis meses, devido às preocupações com novas medidas restritivas para criptomoedas na China. Leia mais aqui.

O Bitcoin caiu 11% em relação ao seu preço no fechamento da sexta-feira 22 e estava sendo negociada abaixo de US$ 6.600 às 13:50 UTC em Hong Kong, de acordo com os preços compostos do Cryptocompare. É a primeira vez desde maio que o Bitcoin fica abaixo da marca dos US$ 7.000.

(Imagem: Cryptocompare)

Segundo o analista de mercado Tasso Lago, da Financial Move, em conversa com esse portal, o preço deve ficar rebatendo até início de dezembro, para, posteriormente buscar uma nova onda de alta.

Na sexta-feira passada, o Banco da China disse às empresas relacionadas às criptomoedas para corrigirem qualquer ação imprópria e pediu aos investidores que fossem cautelosos com as moedas virtuais. Os reguladores de Xangai também emitiram comunicações solicitando uma limpeza das empresas envolvidas no comércio de criptomoedas, enquanto outra agência em Pequim alertou contra operações ilegais de câmbio. Contudo, as operações com bolsas regulares, como BTCC, a maior da China continental, está funcionando sempre problemas. Leia mais aqui.

Existem outras explicações para a queda de preço do Bitcoin. Os traders estão culpando os baixos volumes e se referindo aos altos retornos dos ativos tradicionais, diz Adam Vetesse, analista da eToro, em nota publicada sexta-feira. As pequenas mineradoras também estão presas na queda de preço, pois estão vendendo perto do nível de rentabilidade de US$ 5.500 a US$ 6.400 dólares, disse Vijay Ayyar, gerente de desenvolvimento de negócios da casa de câmbio Luno em Cingapura, na segunda-feira, de acordo com informações publicadas na Bloomberg.

Apesar do forte declínio na última semana, o Bitcoin ainda apresenta lucros de 93% no acumulado do ano.