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Analisar o volume do Bitcoin é mais importante que seu preço

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O Bitcoin, anda operando nos últimos meses, em particular nos últimos 4, com extrema volatilidade. Seu preço no mesmo dia, pode variar entre 10 a 30%, jogando por terra, qualquer análise técnica que se preze.

De fato, apesar das ferramentas de análises aplicadas hoje em dia, para análise do Bitcoin, ou de qualquer criptomoeda, serem oriundas do mercado de capitais, são todas falhas. Por vários motivos e o principal é: a falta de dados históricos suficientes. Estamos operando com um mercado, onde a análise fria dos preços é falha, devido a sua precocidade. Há um velho ditado que diz: “Mapas velhos, não indicam caminhos novos”.

No caso dos criptomercados, estamos diante desse mesmo axioma. As análises técnicas desenvolvidas atualmente, só conseguem ver uma pequena parte do processo, uma vez que há poucos dados passados e portanto, tornando o exercício de previsão para qualquer desses ativos, uma tarefa quase inglória. Em futuro artigo, abordaremos mais sobre isso.

Hoje vamos falar sobre o principal desafio do Bitcoin, nos últimos meses: o volume. Este item, deve ser considerado a principal variante e se levar em consideração, nas análises técnicas e preditivas, desse ativo. O Bitcoin, está sendo negociado de fato, desde 2014. Mas os dados disponíveis para uma análise mais objetiva, só começa a partir de meados de 2015. Para fins analíticos, estamos falando de algo que acabou de acontecer. Por isso, o volume se torna a única, talvez, variante importante, para análise nesse momento.

O volume vai indicar a potência e a pujança dos negócios. Quanto maior o volume operado, maiores são as chances de haver análises mais certeiras, quanto às altas e reversões de preço. As análises baseadas em gráficos, precisam, por exemplo levar em consideração, volume, redes, endereços ativos, orderbooks, volume onchain e nas corretoras, para traçar um panorama mais preciso sobre os caminhos que o Bitcoin pode vir a seguir nos próximos 30 dias, por exemplo. 

O calcanhar de Aquilles, dos grafistas, está aí; na impossibilidade e na falta de ferramentas analíticas boas o suficiente para analisar o Bitcoin como um todo. Por isso, analisar o volume é mais importante que traçar retas em um gráfico.

O Bitcoin em 2019, concentrou toda a alta de preço nos meses de janeiro, março, maio, julho, setembro e em parte em novembro. Esses meses, representaram mais de 1/4 de todo o volume do Bitcoin no de 2019. Um fenômeno sentido, diretamente no desempenho do preço dele. Como podemos ver no gráfico abaixo com dados compilados do Yahoo! Finance.

 

Imagem: Cryptowatch

No instante dessa redação, o volume diário confiável do Bitcoin é de US$ 4.10 bilhões. O mesmo volume apresentado em 25 de outubro de 2019.

Para que as expectativas de um rali se consolidem, mais que um pump diário, é necessário que haja massa crítica para fomentar, esse crescimento esperado. É matematicamente impossível, que o Bitcoin alcance valores expressivos, se ela não tem força crítica para sustentar um crescimento sustentável. 

Falaremos mais disso em breve.

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