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Fundo de investimento da A16z passa a investir em cryptoativos
Após processo interno de reestruturação, o fundo A16z poderá investir até 1 bilhão de dólares em ativos de risco, inclusive criptoativos e startups do ecossistema.
A mudança veio após a empresa ter registrado todos os seus funcionários como assessores financeiros, o que os possibilitou uma mão mais pesada em classes de ativos mais arriscadas, como criptomoedas.
Enquanto empresa de capital de risco, a Andreessen Horowitz ficava limitada legalmente ao quanto poderia investir em ativos de risco. De acordo com as normas da SEC (a CVM americana), o teto para os fundos de capital de risco é de 20 por cento em ativos desse tipo.
Com a mudança, que envolveu também a contratação de uma nova equipe de compliance e auditoria, além de possuírem mais espaço para ativos mais arriscados, os parceiros da empresa agora podem voltar colaborar entre si nos acordos.
Um especialista em saúde poderia se unir a um especialista em cripto para avaliar uma startup de blockchain para a criação de prontuários médicos, por exemplo.
O fundo já possuía um braço voltado para o ecossistema cripto e já havia investido mais de 300 milhões de dólares, destinados a empresas como Coinbase, TrustToken e Oasis Labs. Também em setembro, US$15 milhões foram investidos pelo fundo crypto da a16z da Andreessen Horowitz na MakerDAO, apoiando a Dai.
A atual capacidade de investimento poderá trazer novos aportes para o ecossistema, que poderá resultar no surgimento de um número maior de aplicações e tenderá a estimular a melhoria da infraestrutura geral dos protocolos mais relevantes.
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Fonte e coparticipação com Money Times e Cryptotalks