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Criptomoeda brasileira – Qual é?

Quando pensamos em criptomoedas brasileiras, já sabemos que esse mercado está passando por diversas mudanças, principalmente no que diz respeito a sua fiscalização. Dessa forma a Receita Federal está trazendo diversas medidas para que as moedas virtuais apresentem regulamentações, colocando principalmente esforços na cobrança de impostos de quem negocia as moedas digitais.

Além disso é preciso que as corretoras também tragam maiores informações sobre a tecnologia de compra e venda, fazendo com que processos de lavagem de dinheiro não atinjam esse mercado. Uma vez que fraudes financeiras já forma registradas, como é o caso da Kriptacoin (um verdadeiro esquema de pirâmide que lesou uma grande quantidade de investidores).

Além disso, estima-se que no Brasil existam mais investidores em criptomoedas do que pessoas investindo na bolsa. Outro detalhe é que o mercado de Bitcoins movimentou mais de R$ 8 bilhões no país no último ano, dessa forma a Receita se mostra cada vez mais presente em tentar colocar regulamentações, principalmente para taxar quem trabalha com a moeda.

Trazendo alguns detalhes a respeito do mercado de criptomoedas do Brasil, ele já é um que cresce a cada vez mais, sendo que o País já está classificado como o quinto país que mais apresenta usuários investindo em criptomoedas, indicando que 8,1% dos brasileiros apresentam investimento em criptomoeda, sendo que outras nações como Estados Unidos, Japão e China apresentam aproximadamente 5,5% da sua população com investimentos em moedas digitais.

Criptomoedas brasileiras

Graças a essa grande quantidade de investidores, o mercado de criptomoedas no Brasil, também apresenta uma grande quantidade de projetos inovadores e que existem várias criptomoedas brasileiras e que merecem atenção. Pensando nisso, vamos conhecer as 10 criptomoedas brasileiras que mais se destacaram nos últimos tempo.

BiltBlocks

A Biltblocks surgiu em 2018 com um alvo bastante específico, voltados para o desenvolvimento de jogos e entretenimento, assim como trazer uma nova forma de realização de pagamentos. A moeda chegou com uma tecnologia Masternode e que consiste em uma estrutura que pode trazer recompensas, que pode ser redução das taxas de transação, podendo deixar elas completamente nula.

Essa criptomoeda tem como uma característica mais marcante que é a sua privacidade, já que as suas transações podem ser feitas de várias formas, podendo ser públicas ou privadas, isto é: existe a possibilidade de realizar transações anônimas, já que alguns dos seus pagamentos são passíveis de serem feitos em conjunto, sendo que muitas transações podem ser mescladas e podendo ser divididas posteriormente.

Essa moeda digital já entrou em um projeto no mundo das finanças descentralizadas (DeFi) com o lançamento do BBKFI, que nada mais é do que um token de recompensa ao farmar a Binance Smart Chain em sua rede.

Brazil Samba Token (BST)

Da mesma forma que a BiltBlocks, o Brazil Samba Token é, na verdade, um projeto brasileiro que visa o desenvolvimento do mercado de moedas digitais, tokens e blockchain, sendo que é possível ser feito por um financiamento coletivo descentralizado.

A BST é formada através de contratos inteligentes e com uma equipe técnica bastante competente, os quais estão entendem quais são os projetos que serão financiados, garantindo dessa maneira uma boa base de investimento, sendo extremamente segura e com boas perspectivas de crescimento futuro.

O mais interessante é que o BST encerrou a sua venda pública no dia 19 de maio, garantindo 9 milhões de token, sendo que a partir desse momento passou a ser listada na Pancake Swap, a principal exchange descentralizada da Binance.

B2U Coin (B2U)

Uma outra criptomoeda brasileira bastante conhecida é a B2U, que foi vendida por meio do aplicativo BitcoinToYou, sendo que ela foi colocada a venda no inicio de setembro de 2020.

Logo no inicio de sua primeira fase, o B2U Bank apresentou uma proposta bastante inovadora, uma vez que a ideia era criar um banco digital, contendo cartões de crédito, débito e outras aplicações financeiras.

Agora a sua segunda fase tem como meta realizar a sua migração para uma blockchain própria e com todo o protocolo de mineração baseado em Proof of Stake. Outro detalhe importante é que no momento o preço da B2U Coin está sendo comercializada a um preço de $ 0,30.

Hathor (HTR)

Uma outra moeda virtual brasileira que está no mercado desde o inicio de 2021 é a Hathor, sendo que essa moeda vem atraindo bastante atenção no mercado de moedas virtuais, devido ao seu processo bastante simplificado de lançamento de tokens e pela capacidade de realizar uma infinidade de transações por segundo.

No seu inicio a moeda só era vendida por transações internas de OTC, o que gerava um volume baixo de transações, entretanto esse cenário de alterou quando a criptomoeda passou a ser listada pela KuCoin, que é uma grande corretora, que acabou elevando o volume e o valor das transações.

Um dos detalhes mais atrativos do projeto é que a moeda virtual vem com o intuito de resolver um sério problema de outras moedas, que são as altas taxas de transações ao adotar uma blockchain hibrida, já que a moeda apresenta uma mistura de prova de trabalho com DAG, trazendo uma rede isenta de taxas.

Lunes (LUNES)

Como outras criptomoedas encontradas no mercado, a Lunes é baseada em uma tecnologia blockchain, com a sua criação em 2018 e com o ideal de oferecer autonomia para os usuários e descentralização nas transações financeiras. A Lunes apresenta um mecanismo de transferência ponto a ponto (P2P) o que faz com que as transações sejam rápidas e seguras.

A Lunes apresenta dois detalhes interessantes, o primeiro é que ela utiliza o proof-of-stake, que se posiciona como um protocolo de consenso e, em segundo, a moeda pode ser considerada também com uma carteira virtual, com a possibilidade de armazenamento de outras moedas digitais.

Em 2020 a moeda teve uma explosão de rendimento, sendo que conseguiu uma capitalização no mercado de R$ 18 milhões sendo vendida por $ 0,12 por unidade

Moeda Semente (MDA)

A moeda Semente, que surgiu há 4 anos, é uma das principais criptomoedas brasileiras e se apresenta como uma iniciativa de criação de soluções tecnológicas voltadas para os pagamentos e em um marktplace blockchain que é voltado para o universo da agricultura familiar. Essa moeda foi tão bem recebida e chamou tanto atenção que foi a única brasileira selecionada para um programa de aceleração específico da Mastercard.

Porém o seu crescimento fez com que a moeda se virasse para o DeFI, fazermos com que fosse lançado a plataforma Moeda.Finance, que apresenta o token SEED na Bonance Smart Chain, como principal recompensa para os investidores que queira fazer stakin da MDA.

MOSS (MCO2)

Antes de mais nada é preciso informar que a MOSS é uma empresa brasileira pioneira no mercado de tokenização de créditos de carbono. Esse token apresenta o código MCO2 e é justamente ele que permite compensar pegadas de carbono transformando essas atividades em outras que emitem menor quantidade de poluentes. A grande maioria dos valores que são captados são utilizados em projetos bastante distintos, como é o caso de reflorestamento da Amazônia.

Em 2021 essa iniciativa ganhou um grande impulso em meio a preocupação industrial principalmente aquelas que estavam agregadas ao setor de mineração de criptomoedas. Outro detalhe importante é que a MOSS passou a ser reconhecida como uma das patrocinadoras do Flamengo. Nos dias atuais a empresa vem trabalhando fortemente no universo dos NFTs.

Stratum Blue (BLU)

Essa criptomoeda foi desenvolvida pelo empresário brasileiro Rocelo Lopes, sendo que o token é baseado na blockchain NEM e se destaca para que o preço de uma cesta de criptoativos seja refletido no token. O BLU permite que quando o investidor comprar um ativo específico, na verdade ele estará entrando em contato com diferentes moedas ao mesmo tempo.

A moeda dessa forma se torna muito mais um fundo de investimento, fazendo com que o investidor tenha acesso a uma carteira de criptoativos, sendo que é possível efetuar o resgate de uma moeda. Um ponto interessante da BLU é que após do término do tempo solicitado pela plataforma, existe a possibilidade de vender o ativo e receber o seu pagamento, que pode ser em diferentes moedas digitais, como é o caso do Bitcoin, RAS e Ethereum.

WiBx (WBX)

Essa moeda foi criada pela startup Wiboo, sendo que a WiBX apresenta uma tecnologia blockchain que tem como finalidade converter “curtidas” nos anúncios de parceiros em dinheiros e/ou produtos, voltados para entregar prêmios para os consumidores.

Esse modelo adotado pela WiBX, com o perfil de ser uma moeda digital do varejo tem com parceiro principal o “Rei do Mate” (grande rede varejista) e com demonstração de um grande sucesso.

A WiBX realizou uma oferta inicial de moedas, sendo que dessa forma ela se tornou listada no Mercado Bitcoin, que é uma das principais corretoras da América Latina. Além disso essa moeda vem chamando atenção de algumas pessoas famosas, como é caso do apresentador de TV e empresário Roberto Justus.

ZCore (ZCR)

A Criptomoeda ZCore utiliza-se do sistema Masternode para recompensar os seus investidores, sendo que ela está integrada com outras plataformas de hospedagens para Masternodes de outros projetos de criptomedas.

A ZCore aposta na usabilidade de uma carteira digital, já que ela pode ser utilizada por aplicativos de celular, além de conseguir pagar boletos e fazer as recargas de celular.

No ano de 2021, um novo projeto foi lançado, de forma que foi pensado em uma plataforma que se utiliza do token ZeFIe que em ao se luntar à Beefy Finance, chegou a um valor de aproximado de US$ 7 milhões em valor bloqueado, de forma a se tornar o projeto brasileiro de maior sucesso da história do setor de DeFi.

O protocolo por tras da moeda é bastante eficiente, de forma que ele queima os tokens para evitar que exista inflação. Alias essa característica foi um dos detalhes que mais chamaram a atenção da comunidade, fazendo com que o projeto virasse destaque na CoinMarketCap.

Além disso a expansão da ZCore continuou acentuadamente, sendo que ela lançou o Zboost (ZBO), que é um token que tem como regra aumentar a capacidade de queima do ZeFI. Outro ponto foi que a plataforma tem planos de expandir para outro segmento, criando seu próprio cartão de criptomoedas.

Como já foi mencionado o mundo das criptomoedas é realmente muito extenso e a todo momento novos projetos estão sendo desenvolvidos não só por brasileiros, mas ao redor do globo. Dessa forma todos os dias aparecem moedas digitais que apresentam comportamento bastante específicos procurando explorar um nicho de mercado ainda vago para a atuação das criptomoedas.

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