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O volume represado pelos mineradores chineses e as baleias do Bitcoin

O Bitcoin atingiu um novo recorde anual no dia 18 de novembro – algo que o ativo tem feito com frequência desde o início de outubro. Desta vez, o marco foi de US$ 18.500 – o Bitcoin esteve somente a  US$ 1.500 de distância  de alcançar um novo recorde de todos os tempos. Contudo, o volume caiu e esse recorde não foi batido.

A correção dos últimos dias não está fora do esperado, já que os mercados em alta anteriores experimentaram várias retrações de 30% a mais. Segundo o articulista Joseph Young em seu artigo sobre a continuação da alta do Bitcoin, os dados favoráveis mostram a resiliência do Bitcoin, pois a cada grande queda, o preço do Bitcoin se recuperou e a pressão de compra retornou nas últimas 24 horas.

O volume é a causa e o efeito do rali

Nas últimas 40 horas, US$ 32 bilhões voltaram aos mercados de criptoativos – de acordo com dados da CoinGecko. Especula-se que um dos principais catalisadores para esta explosão Bitcoin é os mineradores chineses lutando para trocar seus Bitcoins por moeda fiduciária devido às complicações contínuas com a OKEx e a repressão do Partido Comunista em relação as exchanges locais. Conforme publicação da QCP Capital em seu blog oficial.

De acordo com dados compilados pela IntoTheBlock, o volume de transações oriundas do oriente foi inferior ao do ocidente nos últimos 14 dias, confirmando a exposição do blog da QCP Capital.

O movimento das baleias

Ainda de acordo com dados da IntoTheBlock, não há ação direta de baleias sobre o atual rali, sendo que todo o volume de Bitcoin está nas mãos de 39 grandes investidores, que estão mantendo todo o fluxo de Bitcoin ativo nas exchanges e nos contratos futuros, como mencionou o analista Marcel Pechman. 

Para Marcel, os investidores temem uma queda de 30% no preço do Bitcoin no estilo de 2019, mas os dados de opções sugerem que US$ 18,5 mil não são a máxima desse rali.

Esse cenário é observável a partir do gráfico de propriedade visto abaixo, que mostra que os hodlers estão na base do gráfico, enquanto os grandes movimentos estão sendo perpetrados pelos traders.

Após o pico de US$ 18.500, o Bitcoin demonstrou parte de sua vigorosa volatilidade e desfez seu impulso de subida, caindo até US$ 17.200. Seguiram-se mais flutuações que levaram o Bitcoin a mais de US$ 18.200 novamente, onde está operando no instante dessa redação, acumulando uma valorização de 2% nas últimas 24 horas. 

Empreendedor, Cientista de Dados e cryptopesquisador.

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