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Irmãos suspeitos de fugirem com R$ 18,6 bilhões em golpe de bitcoins compram cidadania em ilha do Pacífico
Passaporte vendido pelo governo de Vanuatu permite acesso ao Reino Unido e à União Europeia sem a necessidade de visto
Acusados de fugirem com US$ 3,6 bilhões (cerca de R$ 18,6 bilhões) em bitcoins, os irmãos Raees Cajee, de 21 anos, e Ameer Cajee, de 18, compraram passaportes de cidadania de Vanuatu, uma ilha remota no Oceano Pacífico. O documento permite à dupla acesso sem visto para o Reino Unido e a União Europeia.Segundo documentos obtidos pelo jornal The Guardian, Raees foi o primeiro a comprar a cidadania ainda em outubro de 2020. Ameer fez o mesmo três meses depois, em janeiro deste ano.A dupla é investigada por suspeita de golpe na plataforma de investimentos em criptomoedas Africrypt, da qual são fundadores. O problema aconteceu em abril deste ano, quando centenas de investidores disseram que não tinham mais acesso às suas contas. O momento coincidiu com as semanas em que o bitcoin atingiu sua máxima histórica. Desde então, as moedas desapareceram.
A alegação dos irmãos, de acordo o The Guardian, é de que a plataforma foi hackeada e as criptomoedas, roubadas. Movimentações estranhas, no entanto, já eram notadas pelos investidores desde novembro de 2020. Na ocasião, as transferências eram realizadas nas contas por meio de tecnologias “dark web” projetadas para torná-las indetectáveis, segundo advogados que representam as vítimas.
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Já em maio deste ano, Raees chegou a abrir uma empresa de fachada com sede no Reino Unido, chamada Clandestine Limited. Ao registrá-la na Companies House britânica, ele cadastrou sua nacionalidade já como “Cidadão de Vanuatu”, diz o The Guardian. O escândalo das suspeitas de golpe, porém, só estourou em junho, quando o irmão acabou renunciando.
Ao Wall Street Journal, em entrevista no fim de junho, Raees negou ter fugido com os fundos de bitcoin e também disse que não cometeu nenhum delito. Segundo ele, o paradeiro dos irmãos foi forçado pelas “ameaças de morte” que vinham recebendo. À BBC, um advogado dos irmãos afirmou que sua empresa prepara um dossiê para provar que a Africrypt foi, de fato, hackeada e que a dupla também foi vítima de roubo.
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fonte: Jornal O Globo
Empreendedor, Cientista de Dados e cryptopesquisador.