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ETF, SEC e CBOE – três siglas que podem mudar o mercado de cryptoativos

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) está examinando uma solicitação dos Mercados Globais da Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) que, se aprovada, poderia conceder à empresa uma cobiçada licença ETF de Bitcoin e trazer novas ondas de investidores institucionais ao Bitcoin. Como já anunciamos aqui em primeira mão nesse portal

O processo começou em junho de 2018, como reportamos, quando a SEC recentemente realizou uma audiência pública, buscando suporte de profissionais da indústria sobre o ETF em questão, que está sendo oferecido através da VanEck SolidX Bitcoin Trust – uma joint venture entre as empresas financeiras VanEck e SolidX. Esta é a terceira tentativa do Trust de obter uma ETF. As duas primeiras tentativas foram rejeitadas no início de 2017, quando a SEC divulgou a seguinte declaração:

“Com base nos registros anteriores, a Comissão acredita que os mercados significativos do bitcoin não são regulamentados. Portanto, a Comissão não considera a mudança de regra proposta consistente com o Exchange Act. ”

Os reguladores da SEC também anunciaram no final de junho que estavam trabalhando em um esboço para uma legislação mais nova (e menos restritiva) relacionada à ETFs de risco aberto e de baixo risco para aumentar a inovação no espaço financeiro. Isso poderia aumentar as chances da Trust, juntamente com outros empreendimentos que buscam estabelecer ETFs Bitcoin no futuro.

Caso o pleito da VanEck SolidX seja concedido, os clientes poderão comprar ações na Trust, que valem aproximadamente 25 Bitcoins cotação spot. O processo já foi publicado para visualização pública e comentários, para que os reguladores possam entender melhor se vale a pena agir sobre o empreendimento.

“A ETF, em condições normais de mercado, usará os recursos disponíveis para a compra de Bitcoins principalmente nos mercados de balcão sem ser alavancado ou exceder os limites de posição relevantes”, declara a afirmação pública da Trust em seu prospecto. Também se afirma que uma apólice de seguro será definida, cobrindo roubo ou ataques cibernéticos. Assim, os investidores podem ter certeza de que seus fundos serão cobertos em caso de perda:

“A apólice de seguro terá limites iniciais de US$ 25 milhões em cobertura primária e US$ 100 milhões em excesso de cobertura, com a capacidade de aumentar a cobertura dependendo do valor dos Bitcoins mantidos pelo Fundo.”

Vários gigantes financeiros comentaram que as ETFs baseados em Bitcoins são cruciais para a inovação financeira, com empresas como o JP Morgan chamando-os de “santo graal para proprietários e investidores” em fevereiro de 2018. Uma posição drástica, diante dos comentários à época de seu CEO, Jamie Dimon, abertamente contra os cryptoativos, chamando o Bitcoin de fraude. Caso a ETF da CBOE seja aprovado, opções de investimento ao cliente serão abertas no primeiro trimestre de 2019.

Oremos.

 

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Empreendedor, Cientista de Dados e cryptopesquisador.

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