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Como o Blockchain está ajudando em crises humanitárias

Os 3,5 milhões de Rohingya são uma minoria étnica, predominantemente muçulmana, sem Estado, que historicamente enfrentou perseguição e não tem cidadania ou direitos civis iguais. Em 2016 e 2017, o governo de Mianmar ordenou que seus militares iniciassem execuções em massa de Rohingyas, resultando em violações de direitos humanos e mortes em larga escala.

A limpeza étnica levou a uma crise de refugiados, com mais de 600.000 refugiados migrando entre Bangladesh e a Índia em busca de refúgio. Contudo, há décadas os rohingyas sofrem o efeito destrutivo de uma diáspora que se espalha por quase toda Ásia e é justamente a falta de identificação civil que torna a vida desse povo mais difícil. Pois como não se sabe quem são e quantos são os rohingyas, mas difícil se torna a sua proteção e lutar por sua causa.

A Organização das Nações Unidas (ONU) recebeu críticas por sua resposta à crise Rohingya. Embora a ONU tenha criticado as ações militares de Mianmar e as tenha caracterizado como limpeza étnica e genocídio, não pediu que os países-membros ajudassem a se estabelecer e proteger os refugiados Rohingya.

Em vez disso, a maioria da ajuda é de entidades privadas sem fins lucrativos como a Médicos Sem Fronteiras e a Anistia Internacional.

Um acordo de repatriamento assinado recentemente entre a ONU e Mianmar não aborda a questão da cidadania Rohingya e ignora os pedidos para se estabelecer um representante para os refugiados. A crise é também relativamente menos visível na mídia ocidental em comparação com outras crises humanitárias, como a guerra civil síria ou a crise iemenita.

Como Blockchain está ajudando?

Felizmente, o uso de blockchain já está ajudando os refugiados Rohingya a melhorar suas vidas. O Projeto Rohingya é uma iniciativa filantrópica para fornecer aos refugiados identificação digital e outros serviços sociais. O projeto visa enfrentar os desafios de ser apátrida, incluindo a falta de identificação nacional, sem acesso a capital, crédito e outros serviços financeiros.

O projeto usará a tecnologia do blockchain para divulgar a identificação digital aos refugiados que puderem verificar seu status fazendo um teste. O projeto, atualmente é uma experiência de um programa piloto, espera-se que a identificação bem-sucedida seja um primeiro passo para restaurar os direitos humanos e a dignidade do povo Rohingya.

Educando Refugiados Usando Blockchain

Um novo projeto blockchain que visa ajudar os refugiados em todo o mundo é ExsulCoin. A ExsulCoin está trabalhando para oferecer oportunidades educacionais aos refugiados por meio de um registro imutável de realizações educacionais.

A blockchain da ExsulCoin ajudará os refugiados a aprender, aperfeiçoar habilidades, encontrar emprego e compartilhar seus registros de trabalho com outras pessoas. Os fundadores da ExsulCoin, James Song e Cat Song, são profundamente apaixonados por ajudar refugiados.

A ONU e os governos mundiais devem intervir e fornecer ajuda humanitária. Na sua ausência, essas duas iniciativas de tecnologia blockchain ajudarão os refugiados a transcender suas lutas e buscar com sucesso uma vida melhor.

 

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Empreendedor, Cientista de Dados e cryptopesquisador.

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